Hoje foi o meu dia!

Hoje, dia 10 de abril, eu tomei a vacina, a tão esperada vacina ( diga-se de passagem), contra o corona vírus.

Por ser professora, aqui no meu estado, estão vacinando em etapas, pela idade, os funcionários da Educação e eu entrei na primeira etapa!

Não achei que fosse sentir tanto impacto emocional quando fui para o local da vacinação. Já tinha acompanhado a minha mãe na vez dela. Estava tranquila!!

Mas quando eu entrei na sala e “caiu a ficha” do que ali estava acontecendo, a emoção brotou em forma de lágrimas!!

Pensei em como orei pela criação de uma vacina, pela cura de amigos queridos, pelo momento de tensão que estamos passando, e a gratidão pelo privilégio de ser imunizada, me encheu de amor.

Os enfermeiros do posto de saúde fizeram cartazes, acolheram as professoras com muita gentileza, com cuidado.

Primeira dose. Check!

Que venha a segunda dose agora!

Desejo do meu coração: vacina para todos!

Que o ritmo de vida das pessoas possa voltar ao equilíbrio!

Marcos me acompanhou para registrar o momento histórico!!

Não, não foi medo da agulha! Foi emoção mesmo!

Não doeu, não senti nemhuma reação! Está tudo bem!

Feliz vida! Feliz dia! Feliz ano todo! Com gratidão, Renata. Outono, 2021.

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#Situaçõesdavida #15: Seja feliz!

Histórias da vida #15: Uma situação reflexiva!

Olá pessoal! Tudo bem? Hoje é o último dia do desafio de escrita que me propus a desenvolver.

Espero que vocês tenham gostado e queria agradecer pela interação de todos. Aumentou muito o número de visualizações do blog e o número de inscritos. Sejam todos bem vindos!!!

Este mês de dezembro vou tentar postar um vídeo por dia no canal e convido a todos se gostarem de ver vídeos caseiros de rotina familiar  para passar o tempo a acompanharem por lá os vlogs que vou postando.

Vou postando por aqui também os vídeos, ok?

Agora sobre a situação que me levou a reflexão, foi uma situação muito ruim que me aconteceu entre 2013 e 2014, que me deixou muito triste com o que eu vivenciei.

Uma das coisas que me aliviava era escrever aqui no blog, eu dizia que era a minha escritoterapia.

Passei dificuldades no meu ambiente profissional e cheguei a seguinte conclusão:

_ Não vale a pena desperdiçar seu tempo com pessoas que te levam para baixo. Você tem que reconhecer seu valor e procurar a sua felicidade. Onde está a sua felicidade? Não fique onde você não pode deixar seu coração, não é mesmo?

Hoje trabalho em outro local e parece que o ar que eu respiro mudou, para melhor é claro! Alívio!

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Meu coração está ali, e o grupo é ótimo nos dá força e alegria.

Espero que você esteja em um ambiente maravilhoso para que seu trabalho renda e você o faça com alegria, pois quando é dessa forma nem parece que estamos trabalhando, não é mesmo?

 

Feliz ano todo!!

Vamos nos falando…rssss

Renata.

#Situaçõesdavida #14: Fazei o bem sem olhar a quem.

Histórias da vida #14: Uma situação existe amor em são Paulo!

O meu primeiro carro foi um Fiat 147 ano 197 e poucos (nem lembro mais….kkk…) e minha mãe comprou para eu ir para a cidade ao lado da minha, onde eu iria começar a trabalhar como professora, no meu primeiro emprego.

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Fonte: Google imagem ( esse ai está mais bonitinho do que o meu …rsss)

Passei por diversas situações difíceis com esse carrinho amarelo, mas eu preferia do que ter que pegar quase três conduções para chegar ao local específico do meu emprego. Então eu pagava o preço.

No carro havia quebrado o aparelhinho que marca o tanto de gasolina que ainda tem no tanque e para não ficar na mão, de três em três dias, mais ou menos eu colocava um pouco para não esquecer…

Porém, num desses dias, eu esqueci… e bem no centro da cidade que eu trabalhava.

Um trânsito incrível, e o meu carro parou do nada…  Como eu já havia passado tanta coisa com o carro, eu nem lembrei que poderia ser isso… mas como nada fazia o carro andar, lembrei que poderia ser a gasolina… rssss…

Gente, não sabia o que fazer.

Então, um senhor parou o carro dele ao lado da avenida e veio vindo na minha direção e perguntou o que aconteceu. Eu expliquei que deveria ser a gasolina e ele  se ofereceu para ir comprar para mim no posto há uns cinco minutos do local. Dei um cheque para ele com o valor e ele pegou uma garrafa no carro dele e foi andando até o posto…

Pessoal, vocês acreditam que ele foi mesmo no posto, voltou andando, colocou o combustível no tanque para mim e ainda me devolveu o cheque?

Pois foi isso mesmo… uma boa alma… eu não tinha um centavo de real para abastecer… só cheque mesmo… ele pagou acredita?

Eu lembro disso e agradeço a Deus pela vida desse senhor que me ajudou numa situação tão difícil que eu não saberia resolver sozinha…

Ele seguiu a risca o conselho: “Fazei o bem sem olhar a quem”…

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Feliz ano todo!

Renata

#Situaçõesdavida #13: Sobre ser professora…

tecnologia-educacao-infantilHistórias da vida #13: Uma situação expectativa x realidade!

Uma das grandes situações expectativa x realidade que eu vivo no dia a dia é sobre ser professora de Educação Infantil.

Os pais de aluno tem uma visão, os amigos tem outra visão, e só quem está dentro da profissão, do ofício sabe o que realmente passa uma professora de Educação Infantil.

Frases que eu tenho que ouvir:

-Ah, você trabalha com crianças? Nossa, você deve ter muita paciência!

Essa frase tem um equívoco que só depois que eu fui mãe eu entendo melhor.

As crianças tem um comportamento diferente com os pais, e dependendo do ambiente. Na escola, dentro da rotina é muito mais fácil lidar com os 30 alunos do que com dois filhos em casa o dia todo… sério!

_ Ah, já vai brincar com as crianças?

O Brincar na Educação Infantil é muito importante mesmo, e dentro do contexto da faixa etária dos alunos que eu trabalho estimula muitas habilidades motoras e cognitivas, para  que ele se torne apto a segurar no lápis, desenhar, escrever, ouvir e permanecer atento ao que está acontecendo ao seu redor, ou seja, “brincando” a criança aprende. Não brincamos para matar o tempo, mas temos metas claras para que as crianças desenvolvam aspectos fundamentais para se tornarem alunos nota 10!

_ Nossa, que fácil dar aula para crianças!

Na verdade, não é fácil trabalhar com as crianças. Na faixa etária que eu trabalho, o tempo de concentração para troca de atividades é de no máximo 20 a 25 minutos, ou seja, meu dia de trabalho deve estar todo planejado. São quatro horas divididas de 20 em 20 minutos mais ou menos. As crianças não são todas iguais, tem suas dificuldades, suas especificidades e particularidades. Enfim, ser professora de crianças não é tão fácil assim não.

A realidade de tudo todos concordam: não somos valorizados como deveríamos ser.

A fase da Infância é o período da vida humana que vai te formar como pessoa. Todas as experiências que você teve na infância te faz ser o que você é hoje.

Deveria ter um cuidado especial pelas crianças, pela educação infantil. O  que vivo há 23 anos no serviço público é um pouco diferente das expectativas que poderiam ser positivas.

O professor de educação infantil é o mediador da fase mais importante da vida da criança, quando ela sai de seu âmbito familiar para o mundo.

Quem sabe um dia a realidade da valorização, da formação, do respeito, da parceria, ainda muda não é verdade?

Beijos,

Feliz ano todo!

Renata

#Situaçõesdavida #11: Novela mexicana

Histórias da vida #10: Uma situação “xatiada”!

Esse episódio aconteceu quando eu tinha 14 anos mais ou menos… ou 15… não lembro bem agora…

Essas histórias estão me estimulando uma super memória… relembrar coisas da adolescência exige uma super concentração…rssss….

Eu tinha uma super melhor amiga. Ela sabia de todos os meus “segredos” ( que se resumia ao menino que eu gostava…kkk) e eu achava que sabia de todos os segredos dela também. Sempre estávamos juntas, conversando, passeando, fazendo receitas, brincando, ela ia na minha casa, eu ia na casa dela… enfim… ela era a minha melhor amiga de todas.

 

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Porém, ela me escondia um segredo. Eu descobri sem querer… parece que ela não ia me contar.

Gente, parece enredo de filme, mas foi verdade…

Ela estava namorando com o meu “crush” ( na época esse termo não existia por essas bandas tupiniquins kkk).

Eu estava subindo para a casa dela, que ficava bem próxima da minha, e quando eu virei a esquina eu vi uma coisa que eu não queria nunca ter visto. Ele estava se despedindo dela no portão com um beijo na boca….ahhhh!!! Eu não acreditei…

Eu não sabia se eu descia de volta ou se eu continuava a andar em direção a eles.

Enfim, eu voltei… não contei que eu sabia. E ela também não me contou…

Mas, como éramos da mesma turma, outras pessoas também vieram me contar e eu tive que conviver com isso em alguns finais de semana.

Certa tarde, eu liguei para a casa que ela morava em dias de semana e falei:

_ Sabe, ——-, um dia esse sentimento que eu tenho pelo —— vai passar, eu nem vou lembrar. Mas eu achei que a nossa amizade iria ser para a vida toda. Você preferiu a traição a uma amiga, sendo que você gostava do —— e ficou com o menino que eu gostava. Dele, com certeza eu nem vou lembrar, porque eu sei que isso era coisa de criança… mas de você com certeza eu vou lembrar.

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Muito mexicano, né? Mas era o sentimento que eu tive na época… ela não gostava dele, gostava de outro e quis ficar mesmo assim com ele…

 

A vida como ela é.

Como diria Hermes e Renato ” que trairagem proxeneta”!!!

Feliz ano todo!

Renata

#Situaçõesdavida #09: Serenidade é o segredo…

Essa história terei que contar para os meus netos porque vou alertá-los sobre o perigo de confiar totalmente nas águas do mar e também sobre as vantagens de se manter calmo mesmo em momentos de grande tensão. Serenidade conduz a melhores escolhas.

Todo verão viajava com um grupo de amigas que, como eu, são professoras e tirávamos férias juntas. Sempre combinávamos de viajar e neste ano da história fomos para Porto Seguro.

Foi uma semana maravilhosa, com muitos passeios em praias, locais históricos para conhecer, parques aquáticos, cidadezinhas hippies… enfim, muito bom mesmo.

Num desses passeios fomos até uma ilha e iríamos ficar um tempo para almoço, não lembro bem… mas ficaríamos um pouco por ali e depois retornaríamos para a cidade.

Ficamos próximas a água, eu estava sentada molhando os pés, uma colega em pé do meu lado e as outras duas dentro da água, uma boiando deitada e a outra ao lado dela auxiliando. Do nosso lado um barco ancorado, cheio de gente, ouvindo música, comendo e bebendo.

De repente, muito de repente, a maré encheu, a colega que estava boiando, não sabia nadar, desequilibrou e começou a afundar e ser puxada pela maré, a colega que estava ao lado dela auxiliando ficou ali tentando puxar e já estava sendo levada também pela força da maré. A menina que estava do meu lado falou que ia para lá puxar as duas que estavam se afogando.

O engraçado é que tudo isso que eu estou contando durou uns 15 ou 20 segundo no máximo, e observem que ninguém do barco ancorado percebeu o que estava acontecendo ao lado deles…

Eu levantei e disse para a minha colega que se ela fosse ela também seria puxada. Finquei o pé na areia bem forte, estiquei o braço e falei para ela me dar a mão e também estender a mão para a moça que auxiliava a que boiava e ela estendeu também, segurou bem forte na mão da menina que estava boiando inicialmente e puxamos. Dessa forma, o que seria uma tragédia com quatro pessoas arrastadas pela correnteza do mar virou um super salvamento de quatro vidas.

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imagem ilustrativa (acervo pessoal).

Tive que pensar rápido, com frieza. Não dava tempo de errar. Em primeiro lugar agradeço a Deus pela vida das minhas amigas, pela minha vida também. Agir no ímpeto nem sempre dá certo, temos que vislumbrar as consequências.

Saímos da água e ficamos quietas, olhando umas para as outras. Ninguém tinha coragem de falar o que quase aconteceu.

Já no ônibus, a primeira colega que ia se afogando, virou para gente e disse:

_ Ninguém conta nada para minha mãe.

#Dia #09: para contar para os netos

Feliz ano novo sempre!!! Gratidão pela vida!

Renata

#Situaçõesdavida #07: #Sobrevivi aos anos 80

Fiquei pensando em muitas situações de aventura que eu passei, e que daria para escrever sobre elas, mas tudo se resumiu em uma expressão: “Sobrevivi aos anos 80!”.

Acho que as pessoas que nasceram entre os anos 70 e 80 vão me compreender pois nessa época as  crianças eram  muito livres, leves e soltas! Não tinham tanta supervisão e a segurança estava por conta de Deus mesmo.

Eu separei para relatar dentre tantas coisas que eu pensei em escrever (são muitas mesmo…kkkk) uma situação bem aventureira, além da conta.

Todos vocês já ouviram falar na Rodovia Anchieta que atravessa a cidade de São Bernardo e vai até o litoral, né?

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Pois eu morava bem próxima da rodovia quando era adolescente e todas as festas legais ficavam do outro lado da Anchieta, porém atravessar a rodovia pela passarela era um pouco complicado pois muitas vezes os ladrões se escondiam lá e “tínhamos medo” de passar por lá. Então sabe o que fazíamos?

Sim, caros leitores, atravessávamos pela rodovia a pé. Sem sinalização, sem faixa de pedestres, sem nada, na raça mesmo…

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Eram quatro faixas da marginal (como ainda são) indo para o litoral e mais quatro faixas voltando, a via expressa no meio,  e um  gramado e um cercado separando cada estrada.

Atravessávamos na corrida, com carro vindo mesmo.

Este vídeo rolando no Facebook  mostra direitinho como a gente fazia, a noite ou de dia… tem um moço no meio dos carros, percebam que ele não tem medo não…kkk , no ano de 1988 fazendo isso que eu estou relatando para vocês.

Espero que tenham gostado dessa aventura! Não façam igual amiguinhos!

Feliz ano todo!

Renata aventureira.

#Situaçõesdavida #06: Marchando em frente!

Nasci em uma família evangélica, ou seja, em um berço evangélico. Fui sempre a igreja com minha mãe, ou na casa dos meus avós, sempre estava lá também. Quando criança gostava muito de ir, porque tinha escola dominical para as crianças, tinha lanchinho, história, música, presentes, passeios, tudo que as crianças gostam!

Mas quando cresci um pouco, fiquei meio arredia com igreja, porque vocês sabem que adolescentes gostam de andar em bando e meus amigos da escola, do bairro não eram da minha igreja… E nessa época que estou contando “os crentes” eram apontados na rua, tiravam sarro, riam, de nós… e eu não queria ser motivo de chacota. Não entendia realmente o amor de Deus por mim que foi maior que tudo isso. Porque todos ficávamos em castas separadas, ninguém se misturava.

Para exemplificar, lembro de uma vez quando minha tia (que era da minha idade também), minha irmã e eu estávamos andando para igreja, num domingo de manhã uns meninos andando e rindo atrás da gente, porque estávamos levando a Bíblia, ai a gente escondeu a Bíblia debaixo da blusa até chegar na igreja.

Enfim… era assim que éramos tratados.

Hoje em dia não é mais assim, mas até chegar a sermos respeitados por andar com a Bíblia, ou ter cabelo comprido, ou andar de saia, ou o que for, não foi um caminho fácil.

Quando eu realmente entendi o amor de Deus por mim e pela minha vontade aceitei viver na presença dele, acabou a vergonha de ser o que sou!

E na primeira marcha para Jesus, em São Paulo, acho que a primeira marcha do Brasil por Jesus, eu estava lá!

Para saber mais do evento Marcha para Jesus clique AQUI !!!

 

Choveu, choveu muito! Fez muito frio! Nunca senti tanto frio na minha vida toda! Fiquei toda molhada!! Mas estava lá com muita alegria com muitas e muitas pessoas da mesma fé que eu!

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Fonte: Google Imagem – imagem ilustrativa, porque no dia que eu fui a concentração foi no parque Ibirapuera e estava frio, chovendo muito. Não costumávamos tirar fotos em eventos…

Esse dia marcou toda uma geração que não precisava mais se envergonhar, que entendia o seu lugar no coração de Deus. Que podia andar com a Bíblia do tamanho que fosse no braço.

Feliz ano todo!

#dia06: situação histórica

Renata loves Jesus!

#Situaçõesdavida #02: Saudades…

Histórias da vida #02: Uma situação Triste!

 

“Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria.”

Khalil Gibran

 

Das situações tristes da vida, a pior são as que tem a ver com a morte, na minha opinião, porque não podemos fazer nada em relação a morte. É um fato do ciclo da vida, que não estamos nunca preparados para passar.

Acho sim, que temos situações tristes que ultrapassam a barreira da morte e que é duro conviver com a realidade daquela situação, mas o sopro da vida ainda é um milagre magnífico.

Perder um familiar, um amigo, um conhecido é triste demais. Mas perder a “vó” que aninhava a família, que fazia comidinhas gostosas, que me perguntou uma vez sobre a internet (na época dos chats de conversa da UOL, quem lembra?) como é que eu conhecia as pessoas…kkkk!!!, que me conheceu bebezinha, menina, mocinha e adulta, conheceu meu marido e meus filhos, era a bisa dos meus filhos. Quando um dia eu cheguei triste, chorando do meu serviço, ela me consolou. Me ensinou o que significa: “ viu a vó pela greta” … você sabe? Fazia purê de batata para mim, porque sabia que era a comida que eu mais gostava… me levava para igreja quando eu era pequena. Que falava assim da Mari (pois já não estava escutando muito bem nos últimos tempos): A Mari é quietinha né? E a menina se esguelando ao lado…kkkk!!!

Perder a “vó” é uma situação triste, mais ainda quando ela mora longe e você não pôde ir até o velório.

Acredito na vida após a morte. Acredito que hoje ela está melhor do que quando ela estava por aqui nos seus últimos meses de vida, pois estava muito doentinha.

Mas, a lembrança de toda a vida faz a gente ficar triste quando recorda.

Espero que todos aproveitem a convivência com as pessoas que amam, porque somos todos seres que deixam histórias para contar. Que sejam histórias que marquem positivamente!

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Feliz ano todo! Sempre e apesar de tudo!

Renata

#Situaçõesdavida 01: Olha o boi!

Essa história viraria fácil um filme tragicômico. Sim, tem algo de tragédia, mas que não virou tragédia por pouco, mas realmente é muito engraçada!

Meus avós moravam numa cidadezinha do interior de Minas Gerais e sempre passávamos as férias de janeiro e julho com eles, por termos tias e primos da nossa idade era muito divertido o tempo com eles.

Em uma das vezes que fomos lá, estávamos voltando de um passeio com duas tias e a minha irmã pela rua de terra, sem calçada, com grandes terrenos abertos, cobertos de grama, mato e lama, pois era janeiro chuvoso de verão.

Como não passava muito carro, estávamos as quatro, uma ao lado da outra, fechando a rua, andando e cantando. Do ponto de ônibus até chegar na casa da minha vó era uma pequena caminhada, mais ou menos no escuro, porque a iluminação pública também era um pouco fraca.

De repente, escutamos uns meninos gritando com a gente:

_ Sai correndo, cuidado! Olha o boi!!!

Sim, não estávamos entendendo nada… mas realmente um boi fugido estava vindo em nossa direção e não dava tempo de pensar, só de correr…

Como estávamos de mãos dadas ( ou braços dados, não lembro direito), soltamos as mãos e saímos correndo cada uma para um lado.

Era um grande boi, com chifres e tudo!

Adivinhem para cima de quem o boi correu?

Sim! Para cima de mim!

Eu corri, corri, acabei caindo em um monte de mato lameado, sujando a minha roupinha rosa tão linda… ele me pisou, me pisou no braço.

Eu fiquei lá sem saber se ria ou chorava… mas eu fiquei quietinha.

Enfim, ele desistiu e foi embora… não me machucou.

Minhas tias e minha irmã surgiram não sei de onde e me ajudaram a levantar… Eu ria muito, não conseguia parar. Porque é muito inusitado ser atropelada por um boi, né?

Quantas pessoas nesse mundo pode dizer:

_ Oi, meu nome é _________ e fui atropelada(o)  por um boi!

Poucas e raras, não é mesmo?

Chegando em casa, contamos a história toda para os meus avós. Meu avô ficou bravo e bradou:

_ Vou dar “parte” do boi…!!!

Essa foi a cereja do bolo… Nunca ri tanto…

Tomei um banho e minha vó fez uma massagem com um aparelhinho de fisioterapia que esquentava  no meu braço.

A história foi parar no dono do boi que pediu muitas desculpas ao meu avô e prometeu que os meninos que cuidavam dos bois iam ser mais cuidadosos da próxima vez.

A experiência valeu para alertar que não se deve brincar com um boi bravo fugido.

Evitem! KKKK!

Feliz ano todo!

Renata.

Dia 01: uma história engraçada

 

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