Para o que der e vier…

Sábado de manhã. O auditório lotado. Chegamos em cima da hora.

Não ensaiamos em casa, mas entreguei o material em suas mãos, e ficou também o conhecimento prévio do que já tinha sido adquirido nos ensaios anteriores. Eu ainda meio em dúvida, do que estava por vir…

Conseguiu chegar a tempo e subiu lá no palco, juntando-se ao seu grupo de apresentação.

O que se passa a seguir é um show de responsabilidade e coragem.

Ouvi, filmei, me emocionei, ri de nervoso como sempre faço quando estou ansiosa e pensei: Isso sim, é um sinal que fiz o que era certo! Pode contar! Para o que der e vier.

Isso vale ouro!!

fonte da imagem: Google fotos

Feliz ano todo!

Renata , muito muito coruja.

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Olá! Voltando aos poucos…

2017! Já estamos no final, ufa!!! rsss….

Tentarei postar até o final do ano, e fazer o Vlogmas também no Youtube, desejem-me sorte…kkk!!!

Vi esse post no Pinterest e resolvi compartilhar por aqui, porque achei muito interessante a forma didática que criaram para a nossa forma de elogio ser eficiente com os pequeninos.

Também já fiz um post sobre Elogio aqui no blog, se você quiser conferir clique AQUI

Escrevam-me se concordam, se fazem assim, se pretendem fazer dessa forma com as crianças que vocês convivem. Abraços!!!

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Feliz ano todo!

Renata

#Dica de férias com crianças

Olá, hoje vou indicar um lugar que a minha família aprovou e realmente é uma delícia!

Fica na cidade de Águas de Lindóia, interior de São Paulo,  consulte o mapa do local.

O hotel que eu fiquei é muito bom! Os funcionários e monitores de férias para as crianças, todos muito atenciosos. E todo os dias tem evento noturno para os adultos e para a família.

Fui em duas ocasiões, nas férias de julho e também nas férias de dezembro. Então fui no frio e no calor. E nas duas vezes eu fiquei muito satisfeita com todo o serviço que o hotel oferece.

Vou deixar linkado aqui o site do hotel para  quem quiser se programar:

Vacance, hotel em Águas de Lindóia

Fica perto do centrinho turístico, inclusive deu para ir andando, fazendo caminhada e conhecendo a cidade… quero morar lá… é muito charmosa! Fica perto  também da rodoviária, aliás em frente.

Vou postar algumas imagens:

Pelas fotos vocês podem perceber a época que eu fui das duas vezes e pelo tamanho das crianças também…rsss!

Espero que essa dica possa dar ideia para alguma pessoa poder passear com seus filhos, ou mesmo com seu par!

Um super beijo!

Até amanhã!

Feliz ano todo!

Renata

 

Inspiração: Tal mãe, tal filha #03 Verão

Olá! Mais um look mamãe e filhinha com inspiração no verão!

Já postei sobre isso:

Aqui!

E também :

Aqui!

Mamãe veste:

Blusa listrada em branco e preto com gola alta e sem mangas – Riachuelo

Bermuda jeans, não lembro onde comprei…rsss

Sandálias na cor mostarda da loja Constance.

Filhinha veste:

Camiseta básica azul marinho

Shorts listrado branco e preto

sandálias da Dorothy do mágico de Oz..rssss!!!

Olha o detalhe do short:

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Igualzinho ao da blusa da mamãe!

Gostaram da inspiração?

Estou gostando de fazer este tipo de post…rsss

Beijocas, aproveitem o Verão porque passa rápido… pelo menos aqui em Berlondres, passa voando.

Feliz ano todo!

Renata

Mari faz 5 anos!

Querida filhinha!

Que alegria em comemorar mais um ano ao seu lado!

Lembro quando você era um pequeno bebezinho magrinho e pequenininho que precisava tanto de mim.

Hoje, aos 5 anos você é uma menininha linda, forte, corajosa e muito inteligente.

Espero sempre ser sua melhor amiga, como você sempre diz para mim.

Espero também poder sempre contribuir com as minhas atitudes, com os meus conselhos, com a minha “chatice” para você ser uma pessoa responsável, consciente e solidária.

Amo, amo, amo. Do fundo do meu coração.

Seja feliz sempre. Tenha sempre Jesus como seu Senhor e Salvador.

Um bom ano para você. Comigo ao seu lado! Vamos juntas querida filhinha!

Feliz ano todo!

Renata

Mutismo seletivo

Olá! Tudo bem com vocês?

Neste post venho falar sobre o mutismo seletivo. Você já ouviu falar sobre isso?

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Fonte da imagem: Google Imagens

Algumas pessoas podem ter ouvido dizer sobre esse transtorno, que inclusive está no DSM IV que é o manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, como se fosse um CID médico, só que psiquiátrico e que atinge em média 2% das crianças hoje em dia e a maioria dos pacientes são meninas.

É descrito como uma desordem psicológica mais frequente nas crianças. Crianças e adultos com o transtorno são capazes de falar e compreender a linguagem, mas não o fazem em certas situações sociais, quando é o que se espera deles. Funcionam normalmente em outras áreas do comportamento e aprendizagem, mas se privam severamente de participar em atividades em grupo. É como uma forma extrema de timidez, mas a intensidade e a duração a distinguem.

As causas podem se dar por  predisposição genética, a maioria das crianças que sofrem do mutismo apresentam uma predisposição genética a experimentar sintomas de ansiedade que é exacerbada por condições estressantes ou hostis,  por  traços de temperamento, como: vergonha, timidez, preocupações excessivas, evitação social,  medo, apego e negativismo e  interações familiares, existe um consenso de que o mutismo é mantido na presença de características  familiares, tais como: relação simbiótica, dependente e controladora entre mãe e filho, mães deprimidas e passivas.

Nesses 22 anos de profissão foram raras vezes que vivenciei a situação de ter alunos que apresentavam essa característica, mas conversando com especialistas de capacitação da educação especial do munícipio que atuo, ela me informou que de maneira geral, eu vou “semear” e outro irá “colher os frutos”, ou seja, vou trabalhar no sentido de que a criança consiga se expressar verbalmente, mas na maioria das vezes, não vou ver ela falando, mas talvez, a professora do outro ano irá ver a criança falando normalmente por estar mais habituada com a rotina da escola e com os colegas.

E, realmente, em uma das turmas que tive havia duas irmãs gêmeas que sofriam com esse distúrbio. Cheguei para trabalhar em agosto depois da minha licença maternidade e via as meninas quietas, sem conversar, nem entre si… Fazia roda de música, fazia roda de conversa, chamava individualmente, conversava com a mãe (que me mostrava diversos vídeos das duas brincando, rindo, conversando muito…), mas na escola nada… Utilizamos a estratégia do telefone. Liguei na casa delas e conversei por telefone com as duas… Porém na escola continuaram da mesma forma. Nenhum tipo de olhar diferente, nem uma palavra proferida… nada….

No fim do ano saí dessa escola, mas tive informações que elas superaram o distúrbio e estavam mesmo em salas de aula diferentes mais comunicativas e entrosadas no grupo, conversando com os colegas e com  a professora.

Estou agora, recentemente, com outro caso parecido em sala de aula, e fui pesquisar para descobrir como ajudar a minha pequena estudante que não fala. Os pais me contam que ela descreve em riqueza de detalhes tudo o que acontece na escola. As músicas cantadas, os nomes dos amigos, tudo o que fizeram no dia… Eu percebo que ela gostaria de falar e participar, a boca dela enche para falar, mas a palavra não sai… É um sofrimento, imaginem só! Ficar quatro horas em um lugar sem proferir uma só palavra de segunda a sexta. Já experimentou esse exercício? Eu não conseguiria… e nem sou tão “faladeira” assim…rsssss… Dia desses, foi um dos meus melhores dias desse ano. Ela conseguiu falar uma palavra das coisas que estávamos discutindo em sala, na roda de conversa de início de aula… quase chorei gente…kkkk… eu fiquei tão emocionada e feliz, pois todo o esforço que estava fazendo na semeadura eu mesma colhi…!!! Vamos ver se daqui para frente continua. Mas eu digo que o meu sonho é vê-la vindo me fazer “fofoca” dos coleguinhas…kkkk!!!

Pesquisei em algumas fontes e colocarei aqui como ajudar crianças com mutismo seletivo, fazendo com que ela sinta-se mais confortável e confiante em expressar-se com palavras:

Fonte 1: Trabalho de Mestrado de Célia Margarida da Silva Ribeiro – O mutismo seletivo e a ludoterapia/atividade lúdica

1.Tratamento comportamental • é dada ênfase aos fatores ambientais determinantes do comportamento. O comportamento é, em certa medida, o resultado de uma aprendizagem e pode, então, ser “desaprendido”. O tratamento consiste numa mudança do ambiente, treinando sistematicamente novos comportamentos, e identificando fatores que mantêm o comportamento de evitação.

2. Ludoterapia: Baseada no desenvolvimento, nas diferenças individuais e nas relações; • Avaliação compreensiva e desenvolvimento de um programa de intervenção desenhado para desafios únicos de uma determinada criança através de jogos e brincadeiras.

3. Intervenção psicodinâmica: Envolve interação verbal, jogos ou arte;  É dado ênfase à identificação do conflito inconsciente por detrás da ansiedade. Considera que quando o conflito gerador for resolvido, o comportamento deixará de existir.

4. Terapia familiar : tem em consideração a influência da família na criança, uma relação pais-criança não saudável leva a ansiedade. O alvo é a família e não só a criança isoladamente.

Fonte 2:Pedagogia ao pé da letra

A criança não deve ser forçada a falar;

Os pais devem elaborar inicialmente formas alternativas de comunicação através de símbolos, gestos ou cartões;

Não devem permitir que outras pessoas respondam pelo filho(a);

Solicitar gradualmente a exposição oral da criança;

Reforçar a criança todas as vezes que houver um aumento no comportamento verbal da criança. O tipo de reforço precisa ser de preferência da criança (elogios, abraços, doces preferidos…);

Encorajá-las sempre que possível, fazer pequenas solicitações ou cumprimentos a pessoas estranhas. Ex. ir comprar pão, comprar jornal…;

Evitar que seu filho seja o centro das atenções;

Identificar a compatibilidade com algum amigo para jogar e brincar com a criança algumas vezes dentro e fora de casa;

Utilizar a dessensibilização sistemática. Por exemplo, usar um reforço quando a criança sussurrar uma palavra e gradualmente aumentar a exposição até a criança dizer uma palavra em volume normal para algum estranho;

Planejar passeios em família fora de casa.

Permitir que a criança se comunique não-verbalmente no início, para depois utilizar a comunicação oral;

Não permitir que outros amigos respondam pelo aluno;

Solicitar gradualmente a exposição oral da criança;

Se possível colocar as mesas em forma de grupos;

Reforçar positivamente interações sociais faladas ou não;

O tipo de reforço precisa ser  significativo para a criança (elogios escritos, verbal…)

Reforçar qualquer tentativa de enfrentamento de situações interpessoais e ir ampliando progressivamente as exigências;

Encorajá-las sempre que possível, fazer pequenas solicitações ou cumprimentos a pessoas estranhas. Ex. pegar ou entregar material fora de sala.

Os professores devem sempre que possível tentar iniciar conversas fora da presença de outros alunos, devem tentar também, não colocar a criança como sendo o centro das atenções, pois isso aumenta a ansiedade da criança.

Acredito que através dessa visão e orientações já vamos dar um grande passo em relação a melhoria da comunicação e da qualidade de vida dessa criança.

Obrigada por estarem aqui comigo. Hoje foi dia de “Papo Giz”, mas que com certeza vai ajudar alguma mamãe, papai, vovô, titia, que tem alguma criança na família com esse tipo de caso.

(c) Manchester City Galleries; Supplied by The Public Catalogue Foundation

Fonte da imagem: Google imagens

Qualquer dúvida consulte um especialista, pois ele é o mais indicado para avaliar a criança.

Um beijo, e não se esqueça que para tudo tem jeito, o negócio é não se desesperar fazer devagar e sempre.

Feliz ano todo!

Renata

 

 

 

#Série: Comunicação Infantil – Episódio 05 ( 2 a 3 anos)

Olá pessoal! Tudo bem com vocês?

Gente, esse ano está passando muito rápido, não é mesmo? O meu próximo dia útil só será em novembro, acreditam…rsss!!!

Um mês para os preparativos de final de ano em escola são muito especiais… mas eu vou contando para vocês no decorrer do mês… certo?

Hoje eu trago para vocês o episódio 05 da comunicação infantil, e faço um paralelo das dicas com o desenvolvimento dos meus dois filhos na idade de dois anos e sete meses, mais ou menos…

A diferença é que o Paulinho chupou chupeta e a Mari não chupou chupeta de forma alguma.

Sobre a questão da chupeta, se vocês quiserem eu posso escrever um post sobre a minha experiência com o Paulinho, mas o final é feliz, certo…rsss… mas só quero deixar uma dica agora:

não deixe a criança falar com a chupeta na boca. Peça para ela sempre tirar a chupeta para conversar.

Vocês vão observar a diferença da fala da Mari, que não usou chupeta, é muito mais clara.

Enfim, espero que vocês gostem do vídeo, que é sempre feito com muito carinho e boa intenção em compartilhar com vocês essas informações tão boas que recebi. Obrigada por cada curtida no post, por cada compartilhamento no Twitter, por cada like na página do blog no facebook, por cada like no youtube…

Feliz ano todo pessoal!

Renata

#Papo Giz: Cantando com as crianças

As crianças tem uma linguagem própria e a música traz uma alegria e ludicidade para elas que nada consegue superar. Elas amam cantar e isso é inerente da Escola de  Educação Infantil, principalmente,  não é mesmo?

Pensando nisso, a professora Cris, que já apareceu por aqui contando história “Bruxa, bruxa, venha a minha festa” (confere lá, você vai gostar!), trouxe uma técnica muito criativa para interagir com as crianças, para prender a atenção, e para brincar com a canção!

O exemplo que eu vou mostrar é da música ” A dona Aranha” , mas você pode fazer com qualquer música que combine um desenho, uma luva…rsss… sim, uma luva!

Para fazer essa luva da música da dona aranha a Cris comprou aranhas de plástico, sol, nuvem e gotinhas de E.V.A. e colou tudo com cola quente. Mas dá para fazer com outros materiais também, como o feltro e a cola universal que vocês sabem que eu amo…rsss!!!

Fonte da imagem: Google imagens

Fonte: Google imagens

Fonte: Google imagens ( esse modelo é feltro)

OLha os modelinhos que eu achei no Google também e que dá certo para os pequenos:

Os dez indiozinhos

os dez indiozinhos com o jacaré

a história dos dez sacizinhos… uma graça essa história!!

Agora quero que vocês prestigiem a Cris assistindo o vídeo que ela fez com tanto carinho e me permitiu compartilhar no Youtube para que mais professoras possam também reproduzir com seus alunos esses momentos tão mágicos que vão fazer parte para sempre da história de cada um…!! Deixem um recadinho para ela também!!!

Espero que tenham gostado! Podem compartilhar também, obrigada!!!

Abraços milll!

Feliz ano todo!!!

Renata